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Os Frescos da Ravasqueira

Com a chegada do Verão todos os produtores têm vindo nos últimos meses a colocar no mercado os seus brancos e rosés e o Monte da Ravasqueira não é exceção. Localizada junto a Arraiolos e com uma ligação de 3 gerações à família José de Mello, a produção vinícola no Monte da Ravasqueira iniciou-se na década de 90 do século passado tendo a primeira vindima sido realizada já em 2003. Embora alicerçada numa propriedade com história e de carácter familiar a produção vinícola é recente e procura reger-se por critérios de modernidade e profissionalismo. É na sequência desta progressão que o Monte da Ravasqueira tem vindo paulatinamente a assumir um protagonismo cada vez maior. É neste enquadramento que surgem estes 3 brancos e 1 rosé da colheita de 2015.


O Monte da Ravasqueira Alvarinho 2015 mostra-se amarelo claro com aromas a flores brancas, um carácter algo mineral e um pouco fechado de aromas. Boa acidez, muito fresco na boca por tanto da acidez como de um carácter vegetal que domina e dá comprimento à boca. Revela-se desde já um vinho muito interessante mas ainda um pouco marcado pela juventude. É daqueles vinhos brancos que gostava de revisitar daqui a alguns anos pois parece ter um grande potencial de evolução. Continuando num registo monocasta o Monte da Ravasqueira Sauvignon 2015 mostra-se dourado claro e com aromas a flores brancas com um caráter mineral e cítrico. Boa acidez a encher a boca e a dar-lhe frescura. É um vinho bem interessante que pode no entanto desiludir que procure aqui a caraterísticas habituais de Sauvignon Blanc que para bem ou para mal estão aqui um pouco ausentes.


Já o Monte da Ravasqueira Branco 2015 mostra-se amarelo dourado e muito aromático com algumas flores brancas mas também com alguma fruta branca. Acidez não muito exuberante mas ainda assim com alguma frescura com o seu carácter aromático a dominar a boca. Gostaria de tivesse um pouco mais de acidez mas fará certamente boa companhia na esplanada. Também o Monte da Ravasqueira Rosé 2015 mostra um carácter mais ligeiro mostrando-se rosa claro e algo fechado no nariz com um ligeiro floral a dominar o perfil. Boa acidez mas também alguma doçura a deixa-lo um pouco curto na boca. Portar-se-á bem na esplanada ou com comida com um ligeiro picante.


Termino este périplo pelos vinhos do Monte da Ravasqueira com um vinho que foge um pouco à época mas que ainda assim poderá seduzir aqueles que se revejam mais em tintos do que em brancos mesmo em tempos estivais. O Monte da Ravasqueira Vinhas das Romãs 2013, provado em magnum, mostra-se entre o granada e violeta revelando aromas balsâmicos e químicos complementado por um ligeiro floral. Boa acidez, algum vegetal, taninos ligeiros ainda algo vivos complementado por algum aveludado. Um vinho bastante competente que sem impressionar agradará bastante a um leque bastante largo de consumidores.

Os vinhos provados foram gentilmente oferecidos pelo produtor.

Portugal - O Melhor Peixe do Mundo - www.wook.pt

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