Continuando a abrir as garrafas que trouxe da minha visita ao entroncamento cheguei a este Casa de Saima Reserva Tinto 2003. Esta garrafa com quase 10 anos custou-me menos de 6€ e diz ser um monocasta de Baga. A Baga é uma casta algo ingrata e difícil de trabalhar que quando é bem usada dá grandes vinhos com uma grande longevidade. A Bairrada é o berço natural desta casta e facto de estar perante um monocasta de Baga da Bairrada foi um dos fatores determinantes para comprar esta garrafa, independentemente de não conhecer bem o produtor.
Este Casa de Saima era uma belo exemplo de Baga com boa acidez e bastante fresco. Provavelmente, ainda se aguentava outros tantos anos. Ainda tenho por cá a versão não reserva do mesmo ano para abrir. Veremos se está a um bom nível também. Diga-se de passagem que foi aberta na mesma refeição que o Couteiro-Mor Antão Vaz Branco 2001 de que falei há uns dias. Estavam assim 20 anos de grandes vinhos à mesa em duas garrafas improváveis. Assim à quarta etapa desta disputa entre o tempo e vinho o resultado segue empatado 2-2.
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