Começo esta espécie de trilogia quase pelo fim, com as visitas realizadas na manhã do último dia do evento. Começámos por ir até Muxata para visitar as vinhas do Mapa, um projecto pessoal do jornalista do Público Pedro Garcias. Subimos à vinha do Vale das Taipas para provar os vinhos ali mesmo no seu berço a acompanhar uma bôla de carne na companhia do Pedro e da sua esposa Cristina. Vinhos cujo lote é feito na vinha e que refletem com muita autenticidade o perfil dos vinhos do Douro Superior. Gostei especialmente dos brancos (2012 e 2013) que num lote dominado pelo Rabigato, brilhavam pela sua frescura podendo ganhar ainda muito com o tempo.
Seguimos para o Poço do Canto (Mêda) onde visitamos a "Adega dos Morcegos". Bem, esta terá sido uma espécie de alcunha dada à adega da Vinilourenço por altura de um almoço ali organizado pelo patriarca da família Horário Lourenço com os seus camaradas de armas da guerra colonial. A marca principal da ViniLourenço é a D. Graça e foi com vinhos desta marca que fomos brindados na adega e no subsequente almoço. Mais uma vez os brancos brilharam mais que os tintos com destaque para o D. Graça Rabigato 2012 que além de uma boa acidez mostrava corpo e estrutura com muito potencial de envelhecimento.
Terminamos a manhã com a refeição no Quinteiro do Cônsul acompanhada pelos vinhos da ViniLourenço onde entre outras coisas fizeram as honras as alheiras, uma excelente sopa feita com o produto da horta nas traseiras do restaurante e um épico cozido.
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