- La Rosa-Carvalhas Hill Challenge: prova de biatlo no Douro a 20 de Junho
- Vinhos do Porto: Real Companhia Velha lança LVB 2010 e Vintage 2012
- Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014 um Douro com a expressão máxima da casta
La Rosa-Carvalhas Hill Challenge: prova de biatlo no Douro a 20 de Junho
Um dia em simbiose com a beleza da paisagem única do Douro, em contacto directo com a natureza e com a herança da indústria vitivinícola da região: é esta a proposta da Quinta de La Rosa e da Quinta das Carvalhas (uma das propriedades da Real Companhia Velha), que voltam a unir-se no próximo dia 20 de Junho para a 2.ª edição do La Rosa - Carvalhas Hill Challenge.
Nascida de uma iniciativa quase centenária, a La Rosa-Carvalhas Hill Challenge é uma prova de biatlo que soma à travessia do rio Douro a nado, numa extensão de 200 metros entre margens, uma corrida de quatro quilómetros em uphill, por entre socalcos e vinhas. Como o nome indica, a partida é na Quinta de La Rosa e a meta é no topo da Quinta das Carvalhas, situada 550 metros de altitude.
A prova foi reavivada em 2014, mas conta já com uma história de cerca de 90 anos – o primeiro registo escrito sobre a corrida, estabelecida pelo patriarca da família Bergqvist, data de 1927, um património histórico que faz a ponte entre o desporto e as actividades outdoor e o sector do vinho.
Esta edição moderna é impulsionada pelas duas famílias que gerem as quintas, os Bergqvist (Quinta de La Rosa) e os Silva Reis (Quinta das Carvalhas), que têm como elo de ligação uma longa amizade e, mais recentemente, o enólogo Jorge Moreira. A organização da prova está a cargo da Positive Life Sensations, empresa radicada em Vila Real e constituída por antigos alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Este ano, a prova conta com algumas novidades, como a possibilidade de criação de equipas – uma boa ideia para pais e filhos, casais mais aventureiros ou grupos de amigos que pretendam fazer da travessia a nado do rio e de uma subida pelos socalcos do Douro uma forma de passar um fim-de-semana fora do habitual – e realiza-se em três formatos.
Ao tradicional Hill Challenge, em que um só participante nada e corre, juntam-se o Hill Challenge Estafetas, para grupos de dois participantes, que se dividem entre a travessia a nado e a corrida uphill, e, para os menos aventureiros, uma Caminhada num estilo mais descontraído por entre a magnífica paisagem do Douro. Com dois pontos em comum – a partida da Quinta de La Rosa e a chegada à Quinta das Carvalhas – é uma experiência que culmina com um almoço na deslumbrante Casa Redonda, situada no topo da Quinta das Carvalhas e que tem uma vista de 360.º sobre o Douro.
Apesar do registo de passeio, a 2ª edição do La Rosa-Carvalhas Hill Challenge não é para levar a brincar, como o comprovam os prémios: estadas na Quinta de La Rosa e vinhos das duas Quintas, razões mais do que suficientes para rumar ao Douro e lutar pela vitória final.
O valores variam entre os €5,00 e os €20,00, mediante a opção escolhida e o timing de compra. As inscrições já podem ser feitas, através do no site da organização – www.plifesensations.com –, onde está também disponível o regulamento. Para mais informações, estão disponíveis os contactos plifesensations@hotmail.com e 919 767 438 e 965 172 354.
Sobre a Quinta de La Rosa:
A uma altitude de 400 metros e com uma vista privilegiada sobre a vila do Pinhão e sobre as margens do Douro, integra 55 hectares onde são produzidos anualmente cerca de 50 mil litros de vinho do Porto e 160 mil litros de Douro, além de azeite virgem de alta qualidade. Os vinhos Quinta de La Rosa marcam presença nas cartas dos principais restaurantes e retalhistas e são apreciados por chefes de renome como Mark Hix, Jamie Oliver ou Gordon Ramsey, além de Dieter Koschina (restaurante Vila Joya), Evaristo (Solar dos Presuntos) e Rui Paula (D.O.P.), em Portugal. A expansão internacional, depois de consolidada em mercados como Reino Unido, reforça-se agora nos mercados holandês, belga e norte-americano, na América do Sul e na China, Japão e México. Complementarmente à atividade vinícola e do azeite, a família Bergqvist aposta na arte de bem receber, com 14 quartos com vista para o Douro, piscina e duas casas independentes, a La Lamelas, com 6 quartos, e a Amarela, com 10 quartos, além de visitas guiadas, provas de vinhos e catering, num conjunto de serviços especialmente desenhados para os visitantes da região duriense.
Sobre a Quinta das Carvalhas:
A Quinta das Carvalhas situa-se no concelho de São João da Pesqueira, tendo uma posição predominante na encosta da margem esquerda do rio Douro virada para o Pinhão. Cobre toda a colina e ocupa também uma parte da encosta superior da margem direita do rio Torto. O ponto mais alto – onde está a Casa Redonda – está a 550 metros de altitude e é o local ideal desfrutar de uma paisagem a 360º. É, sem dúvida, o ponto de excelência para a observação da propriedade (e do Douro). Permite uma amostragem do território e do que mais belo o Douro tem para mostrar: dificilmente num outro local se consegue ver tanto em tão pouco tempo. Visitar a Quinta das Carvalhas é ver o Douro por dentro – com os trabalhos da vinha (como a poda, a escava ou a vindima), a apanha da azeitona ou a reconstrução dos tradicionais muros de xisto – e os melhores ângulos da sua paisagem. É ver vinhas com mais de 80 anos e encostas com 70 graus de declive; é admirar o rio Douro; é desfrutar de fauna e da flora em simbiose: pela Quinta das Carvalhas estão espalhados jardins, construídos com pedras de granito antigas e esteiros de xisto e onde foram plantadas várias espécies de flores, plantas e ervas aromáticas. Uma propriedade de enorme beleza e espectacularidade cuja referência escrita mais antiga que se conhece data de 1759, embora tenha sido mais recente a sua expansão para os actuais 500 hectares, através da aquisição e posterior emparcelamento de diversas propriedades subjacentes. Integrou o portefólio de quintas da Real Companhia Velha na década de 1950.
Vinhos do Porto: Real Companhia Velha lança LVB 2010 e Vintage 2012
A Real Companhia Velha tem novidades no que toca ao vinho do Porto. Da Quinta das Carvalhas chega ao mercado o Late Bottled Vintage (LBV) de 2010, um vinho cheio de personalidade, bastante encorpado e frutado, ideal para beber de imediato. Com a assinatura da casa mãe surge o sublime e intemporal Real Companhia Velha Porto Vintage 2012, produzido a partir de uvas de seleccionadas parcelas de Vinhas Velhas, de um ano em que as condições climatéricas deram origem a vinhos de excelência.
O Quinta das Carvalhas Porto LBV 2010 foi fermentado em lagares de granito e através do processo tradicional da pisa a pé, antes de cumprir um estágio de quatro anos em balseiros de carvalho. Com um volume de álcool de 20%, é um Porto de excepção e repleto de carácter: apresenta um bouquet equilibrado, com notas de cereja preta e nuances de esteva, complexadas com chocolate preto e leves toques de madeira. Tem densidade e firmeza, e um final muito longo e persistente, o que o torna na companhia ideal para queijos fortes e doces tradicionais de chocolate. Pode ser consumido de imediato, mas é detentor de uma excelente evolução em garrafa.
Das Vinhas Velhas da Real Companhia Velha chega-nos o Real Companhia Velha Porto Vintage 2012, um vinho de intensa cor púrpura, reveladora da sua juventude. Com um bouquet de fruta madura e nuances florais e de esteva, é um vinho que se revela firme, mineral e com grande definição. No entanto, mostra-se elegante e rico, com taninos suaves e um final de prova longo e persistente. Este Vintage de 2012, que deu origem a uma produção de 3.000 garrafas, exprime o carácter de um ano que se destacou pelo Inverno mais seco dos últimos 40 anos, tendo esta seca sido ligeiramente atenuada em Abril e Maio. A fraca precipitação e a consequente baixa disponibilidade de água nos solos condicionou o vigor das plantas e deu origem a um forte desavinho e bagoínha, que, ainda assim, proporcionaram uma colheita de uvas maduras e em perfeitas condições. As uvas foram posteriormente transportadas para a adega em caixas de pequena dimensão e pisadas a pé, seguindo os preceitos ancestrais da região do Douro, e tendo o vinho estagiado em balseiros de carvalho durante dois anos nas caves da Real Companhia Velha em Vila Nova de Gaia.
Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014 um Douro com a expressão máxima da casta
O ano de 2014 assinala a 15.ª edição do Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc. Uma colheita diferente, um vinho ainda melhor, resultante de muita investigação, experimentação e investimento da Real Companhia Velha. O Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014 mantém a estrutura e a generosidade do Douro, mas representa agora e simultaneamente a expressão máxima de um varietal desta casta. Uma afinação de perfil conseguida pela estreita colaboração entre as equipas de viticultura e enologia.
De cor amarelo pálido, o Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014 apresenta um aroma muito expressivo: com leves notas de espargos, pimenta verde e toranja bem integrados por uma evidente impressão de mineralidade. Na prova mostra-se um vinho rico e intenso, que ao mesmo tempo preserva um sentido de leveza e frescura. É um Sauvignon Blanc que impressiona desde já, mas com potencial de crescimento em garrafa. Ideal para beber à mesa, preferencialmente com ostras, peixe grelhados e carpaccios.
Embora seja um dos maiores sucessos comerciais da Real Companhia Velha, que se esgota ano após ano, a equipa tinha o sentimento de que era possível fazer ainda melhor. Iniciou assim, há dois anos, um processo de investigação e experimentação onde afinou ao mais ínfimo pormenor a produção deste Sauvignon Blanc. Sem dúvida, o melhor que fizemos até hoje., afirma Pedro Silva Reis, o presidente da empresa.
Em 2014, a vindima passou a ser determinada planta a planta com auxílio de fotografias aéreas, tiradas com drones, posteriormente processadas através de um complexo programa informático que nos revela o índice de vigor de cada cepa. Segue-se a marcação no terreno das respectivas manchas dentro de cada parcela, permitindo determinar a data exacta e ideal em que as uvas podem ser colhidas, maximizando assim a qualidade e a característica varietal. Este método implica, no entanto, várias passagens de vindimadores pelo mesmo talhão, o que provoca um aumento significativo dos custos de vindima.
As uvas, uma vez separadas na vinha, são tratadas de forma diferente na adega e de acordo com o seu potencial varietal. O tipo de prensagem, as estirpes de leveduras, o nível de oxigénio, o grau de clarificação e a temperatura de fermentação são adaptadas às características de cada mosto. Introduzimos também um sistema de controle das pressões a utilizar nas prensas, medindo a condutividade que nos facilita o controle da extracção para valores óptimos em termos de qualidade. Como não há bela sem senão, o rendimento da prensagem baixa, o que significa também um incremento dos custos no lado da vinificação.
O resultado de todo este esforço e investimento traduz-se na excelência deste Quinta de Cidrô Sauvignon Blanc 2014, cujo preço de venda ao público recomendado é de € 12,00.
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