É a terceira edição dos vinhos Foz Torto. O produtor, Abílio Tavares da Silva, sabe que é preciso tempo para fazer a identidade de um vinho com marca. Que importam os pormenores. Não quer saltar etapas e permanece convicto na aposta pela qualidade e em mercados de nicho. Oriundos de uma pequena quinta do Douro, 14 hectares de vistas deslumbrantes sobre o rio, os vinhos Foz Torto incorporam este respeito pelo tempo e o lugar, acrescido do saber humano – a marca Foz Torto tem a assinatura de Sandra Tavares da Silva, enóloga de percurso reconhecido.
Na adega, igualmente o detalhe. A construção dos pequenos lagares de granito e arrefecidos está praticamente concluída e vai permitir vinificar quantidades reduzidas de uvas, de diferentes parcelas, e conhecer melhor a vinha Foz Torto. É a forma correta de fazer as coisas, responde Abílio Tavares da Silva.
Arraigado defensor dos produtos da época e genuínos, Abílio Tavares cultiva na quinta uma horta e um pomar aos quais nenhum visitante fica indiferente, quer pelos sabores dos produtos, quer pela geometria colorida dos talhões de legumes. É a biodiversidade das vinhas do Douro no seu melhor exemplo, integradora ainda de oliveiras, das quais é colhida a azeitona do azeite Foz Torto, a lançar na primavera do próximo ano, cerca de mil garrafas de azeite extra virgem.
Enoturismo de qualidade
O projeto Foz Torto nasceu em 2000, quando Abílio Tavares da Silva, empresário em Lisboa, decidiu mudar de vida e instalar-se no Douro com a família. Em 2005 adquiriu a quinta Foz Torto e investiu 2,5 milhões de euros na reconversão da vinha e na adega que entretanto comprara, no centro do Pinhão. Previsto está ainda a recuperação da ruína existente na quinta e a construção de uma unidade de alojamento (8 a 10 quartos), sendo que a finalização de todo o projeto, enoturismo e vinhos, está orçada em 3,5 milhões de euros.
Situada na Região Demarcada do Douro, perto do Pinhão e na confluência dos rios Torto e Douro, a quinta tem 14 hectares e uma exposição privilegiada para a produção de vinhos, bem como paisagens deslumbrantes das vinhas em socalcos até ao rio, tão emblemáticas do Douro.
Seguindo um detalhado projeto de reconstrução, Abílio Tavares da Silva manteve três hectares de vinhas velhas plantadas em socalcos, com mais de 30 castas diferentes, e replantou cerca de 80 por cento da propriedade com castas tradicionais durienses (Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Roriz, Tinto Cão e Tinta Barroca, entre outras).
Os primeiros vinhos Foz Torto chegaram ao mercado em 2013, edições de baixo volume (oito mil garrafas/ano). A aposta, especifica o produtor, está na conquista de alguns mercados europeus, mais exigentes, e nas vendas à porta da adega que, a médio prazo, deverão representar 40 a 60 por cento das vendas.
As novas edições dos vinhos Foz Torto agora no mercado:
- Foz Torto tinto 2013 (Touriga Nacional, Touriga Franca e, em menor quantidade, Tinta Francisca, Sousão, Barroca, Tinto Cão e Alicante Bouchet);
- Foz Torto Vinhas Velhas tinto 2013 (vinhas velhas com mais de 30 castas);
- Foz Torto Vinhas Velhas branco 2014 (vinhas velhas, maioritariamente Códega do Larinho e Rabigato, de propriedade adquirida em Porrais, Murça).
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