Tendo como objectivo voltar a colocar no mapa uma importante região vínica, a Maçussa, Pierre Aderne reuniu um grupo de amigos em cooperativa para produzir 5 mil litros de vinho de vinhas velhas da casta Tinta Roriz da região, a que chamou Livro Tinto.
Miguel Louro filho (enólogo e produtor dos vinhos Apelido), Alfredo Matos, Constantino Jr, Gustavo Cortês, Adolfo Henriques (produtor agrícola) e o chef André Magalhães fazem parte do grupo de amigos que Aderne reuniu para concretizar este projecto.
O projecto surgiu na Taberna das Flores, quando o chef André Magalhães me apresentou ao rei da Maçussa, Adolfo Henriques. A ideia do vinho é chamar a atenção para uma importante região vínica portuguesa esquecida no mapa logo após a ditadura de Salazar. A Maçussa tinha, nos anos 50, 220 adegas. Hoje tem apenas uma, refere Pierre Aderne.
Fazer este resgate cultural da Maçussa faz parte de um projecto maior, que se quer ver acontecer em todo o país. Resgatar a auto-estima do pequeno produtor e a sua capacidade produtiva, criar sustentabilidade e conter o êxodo para as grandes cidades. Assim como a Maçussa, estão a desaparecer as olarias de São Pedro do Corval, as vinhas velhas de Ourém e as aldeias de xisto.
O Adolfo cria cabras, faz queijo, cuida das vinhas, faz o vinho, planta, colhe e distribui os seus produtos nos principais restaurantes de Lisboa: Fortaleza do Guincho, Avillez, Taberna das Flores e tantos outros. Pouca gente sabe o que é e onde é a Maçussa. Traga-me uma caneta e vamos já voltar a colocar a Maçussa no mapa, acrescenta Aderne.
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