Este Porto terá sido engarrafado no final da década de 60, início da década de 70 do século passado. Foi oferecida aos avós da Ana e estagiou durante alguns anos no seu armário de bebidas em Alferrarede, provavelmente em cascos de aparite ou de aglomerado (não, nessa altura não se usava MDF por estes lados). Não muitos anos depois rumou a Sul ao longo do Tejo para aportar no Barreiro juntamente com a família. Os anos passaram e ela continuou sossegada nesse armário enquanto cá fora se nascia, crescia, ria, comemorava e se chorava a morte. Ficou neste torpor durante cerca de quatro décadas até que um dia alguém decidiu que era tempo de a acordar para a pôr à prova.