O concurso Chefe Cozinheiro do Ano é o mais importante concurso nacional de cozinha para profissionais em Portugal podendo participar qualquer chefe residente em Portugal com mais 5 anos de experiência profissional comprovada. É organizado pelas Edições do Gosto em parceria com a Associação Portuguesa de Cozinheiros Profissionais.
Em vinte edições distinguiu chefes como Fausto Airoli (1990), Henrique Mouro (2001), Luís Américo (2004) e Henrique Sá Pessoa (2005). Este evento é normalmente aproveitado por chefes em inicio de carreira, muitas vezes sub-chefes em restaurantes de renome, que pretendem assim dar a conhecer o seu trabalho e ganhar uma maior notoriedade que lhes permita crescer como profissionais e aceder a um leque mais vasto de oportunidades profissionais. Normalmente os chefes consagrados não participam nestes concursos pois já não têm nada a provar neste tipo de eventos. Assim foram realizadas quatro etapas regionais para o apuramento dos 8 finalistas.
Finalistas CCA 2011
Allain Salles, Vale D'as Oliveiras
André Silva, Casa da Calçada
António Nascimento, Hotel Cliff Bay
Duarte Fernandes, Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira
Jorge Sousa, Hotel Tiara Park Atlantic Porto
Marlene Vieira, Restaurante Manifesto
Rui Martins, Restaurante Templo da Gula
Tiago Bonito, Vilalara Thalassa Resort
A final realizou-se nos dias 29 e 30 de Novembro na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa tendo os finalistas elaborar um menu composto por Entrada, Prato de Peixe, Prato de Carne e Sobremesa com os produtos do cesto surpresa igual para todos os candidatos. Apenas os ingredientes principais do cesto surpresa foram divulgados com antecedência tendo sido os restantes divulgados apenas na véspera da final. Os ingredientes principais dos cestos surpresa foram este ano Bacalhau de cura Portuguesa (Lombos e Línguas), Vitela (Vazia e Bochechas) e Banana.
O vencedor da final foi Tiago Bonito do Vilalara Thalassa Resort que irá estagiar no Alinea em Chicago e foi ainda distinguido com o prémio Inovação Helmut Ziebell, pela originalidade da sobremesa apresentada, com um mil-folhas de sericaia e um gelado de azeite.
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